domingo, 27 de março de 2011

O Majestoso: Centésimo marcado e tabu quebrado!

Os técnicos e as escolhas:

Paulo Cesar Carpegiani sacou da equipe titular os dois jogadores que foram mal no meio de semana em Jundiaí: Casemiro e Marlos. Ilsinho era o meia mais avançado, apesar de atuar bem aberto pela direita, no mesmo lugar onde Lucas deve entrar. Rodrigo Souto e Carlinhos marcavam no meio com o apoio de Jean.

Tite não fez nenhuma mudança drástica e veio com o que tem de melhor: uma linha de três meias: Morais, Jorge Henrique e Dentinho, municiando Liédson. Na parte defensiva, os mesmo jogadores que vem se saindo bem, apesar de contestados, casos de Fábio Santos e Leandro Castán.

Desempenho dos jogadores:
Rogério Ceni - Só vendo. - 100
Rhodolfo - Firme na marcação, foi o melhor do trio de zaga. - 8
Alex Slva - Tirou muitas bolas, mas estava muito afobado. - 6,5
Miranda - Atuação estranha e insegura. - 6
Jean - Incansável, quase marcou um golaço. - 7,5
Rodrigo Souto - Sem ritmo de jogo, mas com muita vontade. - 6,5
Carlinhos - Mais uma vez bem nos desarmes. Ainda peca na saída de bola. - 6,5
Jr. César - Com muito menos ritmo, bela partida, apesar de não ter apoiado muito. - 7
Ilsinho - Foi muito bem, até que cansou e é isso que irrita os tricolores. - 7,5
Fernandinho - Ainda abaixo do que estava antes da lesão. - 6
Dagoberto - Não fosse o excesso de vontade receberia a nota mais alta da linha. - 7,5

Júlio César - Duas bolas indefensáveis e uma boa defesa. - 6,5
Alessandro - Líder do time, fazia uma boa partida e perdeu a cabeça. - 5,5
Chicão - Talvez esperasse mais trabalho com Fernandinho - 7
Leandro Castán - Subiu um centímetro na barreira. - 5,5
Fábio Santos - Bons cruzamentos, sacrificado pela necessidade do gol. - 6,5
Ralf - Bem nos desarmes como de costume. - 7,5
Paulinho - Foi bem ao ataque e é a cara do Ramirez. - 6,5
Morais - Nos poucos lances em que participou, levou perigo. - 6,5
Jorge Henrique - Boa movimentação e irritou a zaga sãopaulina. - 7
Dentinho - Não revidasse um lance de jogo, seria o melhor do Timão. - 7,5
Liédson - Dois lances de extremo perigo. - 7

Marlos - Entrou para puxar o contra-ataque e matar o jogo, entendeu só metade. - 6
Casemiro - Deu fôlego na marcação. - 6,5
Rivaldo - Pouco tempo. - sem nota

Ramírez - Apareceu bem e é a cara do Paulinho. - 6,5
Willian - Tentou incendiar o jogo. - 6,5
Danilo - Pouco tempo. - sem nota

O resultado:
Um gol no final da primeira etapa, o centésimo de Ceni no início do segundo tempo e a expulsão de Alessandro indicavam um possível massacre tricolor.

O Corinthians reagiu bem e viu o São Paulo perder Dagoberto, também expulso, além de Dentinho diminuir a diferença. Todos os glos de fora da área.

O mesmo Dentinho, que nunca havia perdido para os sãopaulinos, era o melhor em campo, mas infantilmente, revidou uma falta de jogo. Um chute nas partes baixas de Rodrigo Souto: expulsão para o garoto corintiano.

Os alvinegros eram pura pressão, mas as chances claras eram tricolores. Marlos desperdiçou duas, uma sendo fominha e a outra tocando fraco para Rivaldo. Júlio César fez bela defesa no que seria um golaço de Jean.

Rogério Ceni? O Capitão Tricolor fez duas maravilhosas defesas, saindo nos pés de Liédson e em bola desviada por Jorge Henrique e Júnior César. Aaah, ele também fez o centésimo gol na carreira.

Depois de justos seis minuots de acréscimo, o triunfo tricolor aconteceu com a mesma justiça.

100!

Uma feliz geração do passado viu os mestres do futebol, viu o milésimo gol de Pelé, viu o Rei Pelé.

Outra geração sofreu com o revés daquela que poderia ser a maior seleção de todas em 1982.

O futebol mudou, mas o mais novos não ficaram atrás e em 2011 já presenciaram fatos épicos.

Há pouco tempo, Ronaldo Fenômeno abandonou os gramados e espera ansioso pela despedida da seleção em junho, contra a Romênia.

Hoje, 27 de Março, ficará marcado pra sempre e a marca alcançada tardará a ser superada.

Rogério Ceni, unanimidade entres os sãopaulinos, talvez odiado pelos rivais, mas não há como negar que mesmo os corintianos, vítimas do centésimo gol, não tenham se orgulhado de presenciar um momento único.

O gol de número cem veio com a quebra de um tabu de quatro anos. A próxima marca? 1000 jogos, e mais uma vez, em 2011.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Descanse em paz!

Qualquer manchete de jornal, título de postagem, em todo lugar do mundo nessa semana.

Frases clichês e tentativas de definir em míseras palavras um dos maiores a quem a bola já serviu.

Uma trilha sonora triste para os fases difíceis, desde as lesões até a barriga.

Não vi muito da fase áurea, mas talvez tenha visto o ápice na Copa de 2002.

Muitos gols, poquíssimos deles não remetem aos bons tempos do futebol arte.

Foi único ao virar ídolo em times rivais, por duas vezes!

Foi herói, motivo de piada, novamente herói e, infelizmente, sua última partida foi uma piada.

Felizmente, dessa vez, nós brasileiros não ficamos com a última imagem.


Ficamos com os 15 gols em Mundiais, com as arrancadas geniais e com momentos fenomenais.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

11 vezes Brasil

O Domingo mal tinha começado aqui no Brasil quando em Arequipa a Seleção sub20 começou a desfilar sua melhor apresentação no Sulamericano da categoria.

Foi o primeiro jogo em que os brasileiros jogaram concentrados, deixaram a arbritagem de lado e não revidaram as faltas duras. Talvez o excesso de gracejos de Neymar, o maior artilheiro do Brasil na história da competição, com 9 gols.

Lucas, assim como afirmou o excelente técnico Ney Franco, foi o símbolo da esquadra verde e amarela. O ex-Marcelinho destroçou os uruguaios com seriedade, buscando sempre a meta adversária, resultado: três gols, uma assistência e um quase gol de placa.

A Celeste volta aos Jogos Olímpicos muito tempo depois de receber o apelido de Olímpica. Essa geração é tão promissora quanto a brasileira, e assim como a daqui precisa aprender a controlar os nervos.

Não considero o Brasil um supertime. Tem ótimos valores individuais e um treinador que soube tirar o máximo, mesmo que com muito sacrifício, de todos os atletas. No final a coletividade até apareceu, mas esse talvez seja o maior defeito desses meninos. Para grande parte é cada um por si.

Merecem destaque os goleiros e zagueiros, os laterais direitos saíram-se melhores que os esquerdos, mas continuo achando que Gabriel Silva seja melhor que Alex Sandro. Os volantes Fernando e Casemiro são muito bons mas pecam por exagerarem em algumas jogadas de efeito num péssimo lugar pra se perder a bola. Zé Eduardo, que começou como titular, não me agradou nenhum pouco.

Oscar demorou para mostrar o mínimo que já se esperou dele. alan Patrick não aproveitou. Lucas e Neymar decidiram quase todos jogos para a Seleção, estão muito a frente dos outros e, para felicidade de Mano Menezes, devem crescer ainda mais. William, Henrique e Diego Maurício foram bem mas não se destacaram tanto, ou pelo brilho do 7 e do 10 ou por ainda não estarem tão prontos.

Ney Franco teve grandes méritos e já crava seu nome na lista de técnicos mais vencedores. Trabalhou para arrumar um esquema equilibrado, para criar um time unido e baixar o ego de jovens talentos, que tantas vezes atrapalham o Brasil. Agora é esperar que o sucesso não suba a cabeça e que venha o Mundial na Colômbia e as Olimpíadas em Londres.

Aaah nããão!! 3ª Edição

Fernandinho, e nada mais.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Aaah nããão!! 2ª Edição

O vencedor do Aaah nããão!! da semana é Maurício Ramos, que no clássico Palmeiras e Corinthians perdeu um gol incrível quando a partida estava 0x0. De Jesus, atacante equatoriano sub20 quase levou o prêmio pois pela segunda partida seguida perdeu um gol impossível.

Rapidinhas: França,Corinthians e Brasil

França - 18h - Brasil dominou boa parte da primeira etapa, mas um domínio estilo São Paulo e Corinthians: toca, toca, toca, toca e nada de arriscar. Apesar de ter laterais ótimos no ataque, os brasileiros insistiam em tabelas pelo meio, consagrando Rami e, principalmente, Mexés. Os azuis deram raras estocadas, porém mais eficientes. A infeliz expulsão de Hernanes atrapalhou o Brasil? Sim, mas nada de condenar o meia da Lazio, que faz grande temporada na Itália.
No segundo tempo, Robinho, que já estava sumido, precisaria chamar a responsabilidade no meio de campo e mais uma vez decepcionou. Elias e Renao Augusto eram inoperantes, sendo que Lucas era o principal articulador das jogadas. Percebendo que o camisa 5 tinha muito espaço e aproveitando-se da superioridade numérica, Laurent Blanc forçou uma marcação na saída de bola brasileira. O time de Mano Menezes sofreu poucos minutos de pressão, com o romanista Menéz e o madridista Benzema infernizando a forte dupla de zaga canarinha. O primeiro forçava jogadas nas costas de André Santos, que já não é especialista em marcar e ainda viu Robinho desistir da corrida e Benzema, livre, fazer o um do placar. O jogo seguiu em ritmo de treino, sem nenhuma pressão dos franceses e nenhuma esboço de reação dos brasileiros. Mano não deve ter seu trabalho questionado, é um projeto a longo prazo, uma seleção jovem que perdeu do maior rival no último minuto e de um algoz com um amenos, tudo natural. Antes, o Brasil vencia todos amistosos: combinado dos Emirados Árabes, Qatar...

Brasil - 22h - No Pacaembu, o Corinthians abriu o placar logo aos três minutos de jogo com uma bela troca de passes, até Cachito Ramirez marcar seu segundo gol no Paulistãozinho. O jogo seguiu sonolento: o Ituano rondava a área alvinegra mas não finalizava e o Timão não fazia nada fora do normal pra buscar o segundo gol. Mas acabou saindo após Chicão pegar sobra de falta que ele mesmo havia acertado a barreira. Veio a segunda etapa e com ela a estrela de Liédson. O "Levezinho" marcou dois gols, um com cada perna, em sua reestreia no time de Parque São Jorge, que administrou tranquilamente o jogo, levando perigo somente nos lances dos gols de Liedson. O destaque corintiano foi a volta de Marcelo Oliveira a lateral esquerda, opção muito mais confiável e efetiva do que Fábio Santos.

Peru - 00h - A seleção sub20 venceu mais uma no Sulamericano e está muito perto da vaga para as Olimpíadas de 2012, em Londres. Finalmente Oscar mostrou bola e aos sete minutos serviu Casemiro com perfeição para o sãopaulino fazer o único gol de um jogo emq ue o Brasil correu riscos à toa por perder tantos gols. Lucas mais uma vez foi destaque ao lado do zagueiros, os quatro convocados são excelentes.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Aaah nããão!!

Nova série no Blog do Grossi premiará as bobagens do futebol e o primeiro ganhador foi escolhido de forma unânime por mim:
Aaah nããão André Lima!!!

De novo não, Timão!

A história se repetiu com o Corinthians.

Eliminação inédita de um clube brasileiro na Pré-Libertadores.

A derrota corintiana não foi nem de longe parecida com a do ano passado, diante do Flamengo. Na oportunidade, o time de Parque São Jorge mostrou um belo futebol na segunda partida e teve o empenho reconhecido pela Fiel torcida.

O Fiasco de Ibagué nos remete a eliminação de 2003, com o Tolima represantando o River Plate e El Cachito Ramírez, o lateral Roger. Sem motivação e raça, o Corinthians não conseguiu se impor em 180 minutos contra o razoável time colombiano. O time de 8 anos atrás mostrou tanta instabilidade quanto o atual: divididas desnecessária, chutões desesperados e uma expulsão.

O peruano Ramírez empolgou os corintianos em sua estreia no final de semana, mas pode ter sua passagem manchada pela cotovelada em Chara (melhor jogador do Tolima junto com Murillo). E que ele tenha um destnio tão bom quanto o de Roger, pois o ex-lateral do Timão é ídolo e capitão na Polônia, seleção por qual disputou a Euro08.

O revés serve como uma grande lição para o Corinthians, que por qualquer motivo que tenha, não foi aquilo o que se esperava. Não se pode começar uma caçada atrás de culpados, porque ninguém no time pode escapar de culpa. Ronaldo foi péssimo assim como Chicão, Jorge Henriquee muitos outros. Alguns não têm culpa de estarem na equipe, o que acaba chegando nas falhas de planejamento e escolha da comissão técnica (não só o técnico) e diretoria.

Andrés Sanchez teve total razão ao dizer, ano passado, que para ganhar a Libertadores seria necessário acostumar-se a jogá-la. O mandatário alvinegro, porém, terá de suar a camisa para reerguer um time esfacelado e sem um pingo de motivação desde o empate com o Vitória na reta final do Brasileirão 2010.

Resta aos corintianos esperar que Liédson possa dar mais alegrias do que Ronaldo na linha de frente e que mais reforços cheguem. É preciso parar com comentários de que William e Elias fazem falta, eles já foram e são essas duas posições que o Corinthians mais necessita bons nomes.