quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

O Verde e o Colorado

Na vitória por 2x0 sobre o Mogi Mirim, o Palmeiras de Felipão mostrou mais uma vez a dependência do volante Marcos Assunção. O camisa 20 marcou dois golaços em cobranças de falta e salvou um jogo, no mínimo, deprimente.

Apesar do filme começar parecido com o de 2011, as perspectivas são um pouco melhores, já que a lateral-esquerda tem um nome muito acima de Rivaldo ou Gerley. O recém-contratado Juninho mostra personalidade e muita técnica.

O centroavante Barcos, se fizer pouco, fará muito em um elenco que tem Ricardo Bueno, que até trabalha melhor a bola, mas não faz gol e Fernandão, que até faz gol, mas mata todas as jogadas mais elaboradas pelo ataque alviverde.

Há quem diga, porém, que Marcos Assunção salva, porque o time joga por ele cavando faltas. Há quem prefira o time com Chico e Márcio Araújo, o que traria mais mobilidade ao meio-campo. Valdívia e Luan e no ataque, Maikon Leite e Barcos completariam o time.

Outra opção seria a entrada de Daniel Carvalho no lugar de Luan, mas é bom nem cogitar essa alternativa, muito distante das ideologias felipônicas.

Palmeiras sem Assunção:
Deola; Cicinho, Leandro Amaro, Henrique e Juninho; Chico, Márcio Araújo, Valdívia e Luan (Daniel Carvalho); Maikon Leite e Barcos.

Colorado de Dorival

O Internacional administrou muito bem o 2x2, em Manizales. O bom time do Once Caldas foi vítima de um toque de bola consistente e da catimba de D'Alessandro, Guiñazu e Bolatti.

Dagoberto foi sacado, já que não estava 100% e que o time precisava de mais marcação, e Tinga entrou. Mesmo marcando o primeiro gol, o volante não deve ser titular. Pelo menos não deveria.

Em casa, precisando abafar, Dorival deve entrar com Dagoberto ou, então, com o novo reforço, também argentino, Dátolo. O ex-Boca tem muita técnica e pode deixar ainda mais produtiva a linha de três meias do Colorado.

Essa formação, no entanto, só será possível na Libertadores, pois o torneio não limita o número de estrangeiros por partida, como é o caso do Brasileirão.

Mais ofensiva ainda seria a entrada de Dátolo no lugar de Bolatti. Ele seria o segundo volante, ao lado de Guiñazu e Dagoberto, o ponta-esquerda.

O problema é que o ex-São Paulo não costuma ser voluntarioso na marcação. Seria uma formação para um caso de extrema necessidade.

Inter com Dátolo e Dagol:
Muriel; Nei, Índio, Rodrigo Moledo e Kléber; Guiñazu, Dátolo, D'Alessandro, Oscar e Dagoberto; Leandro Damião.

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